25 abril 2010

Chãos a Alcobertas - Serra de Candeeiros


Este fim-de-semana lá fomos para mais uma caminhada. Sábado de manhã saímos de Lisboa em direcção a Rio Maior, Concelho onde se localiza este percurso, em pleno Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros. O trajecto estende-se pelo lado Sul da Serra de Candeeiros, na vertente nascente, e tem como ponto de partida e chegada a povoação de Chãos.

A trilha, quase ao início, apresenta duas variantes, uma mais curta e outra que percorre mais 1,5 km, que vai até Alcobertas para se visitarem os vestígios arqueológicos - Anta e silos de armazenagem de cereais. É claro que optámos por esta vertente, não só para vermos os vestígios mas também (e com maior peso) para fazermos mais quilómetros e o percurso completo! Queremos sempre o maior desafio ;)
Depois iniciámos a subida até ao cume da Serra, de forma tranquila até que chegámos a um troço de subida vigorosa, aí é que foi uma verdadeira canseira!

Lá em cima, onde a cota atinge os 487 metros, deparámo-nos com um parque eólico extenso... 37 ventoinhas. Passar mesmo ao lado destas "bisarmas" é incrível, elas são realmente imponentes! Há quem diga que elas destoam na paisagem, na natureza... mas acho que acima de tudo temos de ver com bons olhos os investimentos em energias renováveis. Esta parte do percurso foi de início estimulante, estávamos no cume, já não tínhamos mais para subir, tínhamos uma bela vista tanto para Este (Rio Maior) como para Oeste (costa do Atlântico, até vimos as Berlengas) mas depois tornou-se monótona e inevitavelmente cansativa. Ainda no topo vimos uma grande pedreira. Já a acusar algum cansaço cruzámo-nos com uma indicação a informar que faltavam 3,5 km para o final e que a descida iria começar...

Como se tem tornado hábito em todos os percursos que temos feito, não nos cruzámos com "viva alma"... Foi uma bonita e intensa caminhada, e acabou por ser o nosso novo recorde! Ficámos por Rio Maior num simpático turismo rural e no Domingo foi matar saudades das Caldas e da sua praça da fruta e da Foz do Arelho e das suas amêijoas.

http://www.jf-alcobertas.pt/docs/PR2-ChaosAlcobertas1.pdf
http://www.jf-alcobertas.pt/docs/PR2-ChaosAlcobertas2.pdf

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